Filii Nigrantium Infernalium - Fellatrix Discordia Pantokrator lyrics
Tracks 01. Intro
02. Calypso 03. Bordel No Éden 04. Azur (Heliophobia) 05. Morte Geométrica 06. Cães De Guerra 07. Moïra 08. A Forca De Deus 09. Sacra Morte 01. Intro
[Instrumental]
02. Calypso
Calypso - puta infernal
O mar devora o adeus - o Deus que fui Terra - ervas do Mal - o nada afoga o tudo, e eu - Norte e Sul - Rock N' Roll! Guerreiro do trovão O pó incuba o ar... Sangue no sal A morte é real! Calypso - chama febril O teu veneno alimenta o meu funeral Poço... Águas de azur Resta a queda, a ressaca, a maré o sal A morte é real O pó incuba o ar... Sangue no sal A morte é real! Nuvens de ópio - tortura, prazer Acabarei nos poços de azur A roda ao pescoço, a matriz A raiz do Mal - profanação!! 03. Bordel No Éden
Trepidação - a roda esvai o pano que cai
E fecho os olhos - de sol a sol, a voz do fim - trocista, longínqua: grotesca Trepidação. A roda atrai o fado meu E morro, morro Por fim Contemplação da guilhotina, o cadafalso E o logos; logo? o nada dá o pó ao pó Melhor sair de cena Contemplação - para bem morrer Mas tarde é ? e sempre é tarde para o caixão? Eis a roda Tortura infinda Capricho eterno - Queda! Oh, fellatrix? Oh, discordia? Pantokrator 04. Azur (Heliophobia)
Farejo os eixos do caos
A Sul de Satanás. Caio nos poços de azur Morre nas trevas da volúpia E caio neste poço sem fim Traça as linhas do fim da linha Ergue esta vala comum - para nós Rasga os meus olhos, bebe o meu sangue Hybris, suicídio ritual - Minha irmã Minha irmã Eixos do caos. Satanás 05. Morte Geométrica
Morte geométrica - além da noite, mil noites
666 - Somos o verbo Chicote industrial / orgia de carne e metal Funeral / As pragas da criação Nós! Máquinas? genocida criação E nós - Peste! Como deuses: não há futuro "Oh, convoi solennel des soleils magnifiques?" (Jules Laforgue) Pangeia arde no caixão Nos fornos de Yawé Cicuta universal - Não há futuro! 06. Cães De Guerra
Ventos de tormenta arrastam o horizonte
Rumo ás águas negras do demo Caronte Mortem fulget - Fiat lux! Guerra? Voltou da batalha banhado em sangue do baptismo cordeiro, a orgia, a cruz A hora de Cronos, o triunfo da dor Carne arde (tarde) - Deuses, cães de guerra Com cinzas forjei o rumo da seiva Apocalypse, luz infernal Fui eu o anjo que matou o sol Carne arde - é tarde? Deuses, cães de guerra! Matança. Matança. Matança 07. Moïra
Eu navego nas trevas, não é fácil matar-me
De Khali surgi, abismos bebi, a queda é a minha ascensão Esta roda é infinda (criação caprichosa!) Destino fatal, fado infernal Para mim já não há redenção Moïra - Inferno Maré cheia de roxos, praia negra de lava As cinzas de Deus, de Deus Satanás Nas ruínas de Pã celestial - Pisei terra queimada. Ludibriei o Caronte Cristo beijei. Veneno jorrei. Para o fundo do seu coração Moïra - Inferno Esta roda infinda - criação caprichosa! Cristo beijei, ejaculei a seiva da redempção Moïra - Inferno Rock'n'Roll - Magna mors 08. A Forca De Deus
Rostos do caos nas terras do céu
O sal de Gomorra regressa a Deus Qual anjo furioso ataco, feroz Besta impiedosa - o riso atroz - Oh, não Deus não mais - Somos a forca de Deus Deus na mão - Seu sangue, nosso festim Deus no fim - Somos a forca Nós somos a forca de Deus Necrorock'n'roll? Mátria Sodoma, chorei o teu fim Com Vénus e Baco lutos carpi Mas eis a vitória, que chega enfim Tristes tormentos - não sucumbi. Não! Chicote de trevas / A morte ruge ardente Nas margens funerárias / Pedras da dor Incandescente / As águas do Hades são o ar veneno / Que vive em nós Carne. Orgia. Devoro a pele da queda ? doce podridão Mil vezes já morri / Mil vidas que perdi Mas o martelo ressurge do abismo As virgens suicidas / E o fruto do seu ventre Carne. Orgia. É a ruína, a queda ? doce podridão. Matança! 09. Sacra Morte
O negro altar penetra noite negra
Sacra Morte. Trovão E monges turvos violam a lua cheia Sacra Morte. Plutão! A noite chora e o céu doente cai Trevas perfeitas: treme a hora Comunhão de fé Êxtase e terror. Vê-los-ei arder Vejo-vos morrer Abutre lobo: Bem sinto o poder de mil cordeiros Em cascata Tormenta: raivas obliquas da Besta Oiço a chamada infernal? E Deus - eis o sacrifício Oiço a chamada de Pã Eis a virtude Mas eu não estou dentro Não é minha a vossa lei? |