Madame Saatan - Madame Saatan lyrics
Tracks 01. Devorados
02. Gotas Em Caos De Selva Avenida 03. Molotov 04. Duo 05. Vela 06. Cine Trash 07. Apocalipse 08. Ele Queima, Ela Sorri 09. Messalina Blues 10. Prometeu 01. Devorados
A noite acordam e são devorados
Eles os mesmo, as ruas, as horas Sentem o que acham que existe Por que temem e não descobrem Desespero, ordem das almas insones Fingem e costumam estar Dormindo nos braços da estátua Com folhas nos dentes Dormindo nos braços da estátua Com folhas nos dentes A noite acordam e são devorados Eles os mesmo, as ruas, as horas Sentem o que acham que existe Por que temem e não descobrem Desespero, ordem das almas insones Fingem e costumam estar Dormindo nos braços da estátua Com folhas nos dentes Dormindo nos braços da estátua Com folhas nos dentes E então histórias em sombras de glórias Não dizem nada E então histórias em sombras de glórias Fingem e costumam estar. Dormindo nos braços da estátua Com folhas nos dentes Dormindo nos braços da estátua Com folhas nos dentes 02. Gotas Em Caos De Selva Avenida
Quando a chuva escorre pensamentos caem
Gotas em caos de selva avenida Se o calor do outro no vapor do corpo Enrolando do solto pra brindar o dia Se o encanto serve pra qualquer moléstia Pra curar encosto olho grande de ironia Acontece e vinga como rio que vaza Estranhos te lembram alguém que passou Estranhos te lembram alguém que se perdeu Quando vê passar o tempo como rio Que também é teu sangue e glória Se o inferno é o céu do dia a dia que passa devagar e morno Só vivendo a pressa de andar em brasa Perguntando o que pesa e o que quer agora Acontece e vinga como rio que vaza Estranhos te lembram alguém que passou Estranhos te lembram alguém que se perdeu São gotas em caos de selva avenida... 03. Molotov
Eu sinto a solidez de um corpo estranho
Em meus olhos agora O tempo dispara, suicida personagens em nós As horas, silêncio, lugar Pressa pra esquecer de mais nada Até a nova despedida, palavras distorcidas Sentindo a rigidez Alguns pensamentos indo embora Dúvidas se aproximando Certezas que chegarão tarde Talvez escreva o que eu não possa antes de apagar Eu brindo à solidão molotov Lugar que caímos de vez em quando Sintonia, vinho, por quê deixado em cada linha solta Um adeus depois Certeza que sempre haverá sentido algum Aquelas palavras escondem o que a respiração denuncia Sentindo a rigidez Alguns pensamentos indo embora Dúvidas se aproximando Certezas que chegarão tarde Talvez escreva o que eu não possa antes de apagar Sentindo A solidez do que é volátil em silêncio Sentindo A respiração denunciar Ironia era espelho, endereço falso Nossas primeiras fugas O que a realidade transformou na melhor e pior desculpa Algum fragmento, alguma forma O que nunca vivemos, mas que dissemos Ainda haverá algum tempo? 04. Duo
Quem não se prova nada sabe
Causa e efeito de uma estrada longa é às vezes E que corre solta Não se conformar é direito Crime e castigo de um desejo Bom é às vezes ser um pouco tanto Nem seus pecados são mais você E esse brilho todo São riscos e coisas que nunca entendemos Para a perfeição mais errada Orgulho e medo bebem ao lado Frágil às vezes pra quem foge e volta Pra quem deseja serve ao ato Ódio e respeito e a vontade real é às vezes De quem mais se esconde Nem seus pecados são mais você E esse brilho todo São riscos e coisas que nunca entendemos Para ilusão Realidade Pensamento fome Detalhes Lentamente Fácil como esquecer 05. Vela
Tambor e sinos dobram
Ebós, matintas, cruzes Calor fervendo almas Suor em mãos e cordas Filhos de Deus em lótus Devotos, sagrado ócio Na hora divina da vida mundana Fogos nas fitas em braços Que acendem velas pra Deus, Diabo Rezam e dançam o Auto do Céu Profano circo, sagrada força Ninguém dorme Antes bebe com entidades e santos Só dança quando passa a última vela chorando Lançar na rua os fogos Dormir noite de mantos Chorar, enquanto gente Que passa, reza e chove Enfim soltar cordões de pássaros Deixar que ateu até seja Ninguém está condenado Ninguém está aprovado Fogos nas fitas em braços Que acendem velas pra Deus, Diabo Rezam e dançam o Auto do Céu Profano circo, Sagrada Força Ninguém dorme Antes bebe com entidades e santos Só dança quando passa última vela chorando Vezes dissonantes e divinos em cores e sons Vezes dissonantes e divinos em silêncio 06. Cine Trash
Quando ele pensava em mim e eu em mais nada
Seus encantos, lágrimas, gotas de sangue Pesadelos melhores que beijos desenganados Massacre aquele fetiche que era o seu disfarce Tentava e não sabia por quê Quem estava em você? Eu não serei história de amor cine trash a meia noite Não invocarei Falecidos em vão Palhaços de corda passaram por minha contagem Vampiros, amantes da lua, de ultima classe O filme inteiro com medo e um nó na garganta Paguei para entrar e não rezei para voltar Fome de alguém que pudesse meu pulso bater novamente 07. Apocalipse
Homens honrem suas calças
Vistam suas fardas Lutem com bravura Honrem o rei de duas caras Parece não ser barato servir à dor Infinita deve ser sua vontade de dizer Não... Mas já que está aí Paga pra ver Pega um pedaço de soldado para comer Tu vais sofrer E não há nada que possamos mais fazer 2x Prepara para descansar Cessar o fogo Desertar Homens joguem suas armas ao chão Barrem a entrada da escória capital Mãos ao alto! Pátria amada Por isso vamos correr Salvar baleias e sereias pra comer depois E ver o sol mais uma vez Não... Mas já que estou aqui Nem quero ver Vou empacotando dia e noite os erês Eu vou morrer Dando risadas disso tudo com você 2x Prepara para descansar Cessar o fogo Desertar 08. Ele Queima, Ela Sorri
Não sabia como saber
Onde atravessar O seu caminho não é muito fácil A sua cruz é um brinquedo caro E decidiu passar E foi deixando muita coisa se esvair E sem olhar pra trás Não esperou ficar dentro de quem Pode se esconder embaixo de lâmpadas que estão queimadas E se fugir do meu inferno faz melhor Que vá e demore Ele queima Ela está sorrindo E quem diria quem mais doeu foi quem mais achava Engole o tempo que esquece e me faz rir Engole o tempo e manifesta o meu alívio Pode se esconder embaixo de lâmpadas que estão queimadas E se fugir do meu inferno faz melhor Que vá e demore 09. Messalina Blues
Luzes acesas
Girando enfeitadas Fadas dominam a noite Tão belas inebriadas Vivem o lado escuro Que é tudo que procuro pra mim Algumas noites assim as coisas não são ruins Vai Diana Abre e fecha a porta Vadiando e odiando tudo À sua volta Marcas vermelhas No peito encravadas Olhos, espelhos que vêem em si o seu maior legado É o frio que te dá alguma coisa Pra continuar e ir Algumas noites assim as coisas são tão ruins Vai Diana Abre e fecha a porta Vadiando e odiando tudo À sua volta Vai Diana Desce o ferro e mostra... Vadiando e odiando tudo À sua volta 10. Prometeu
Juízo, fim do mundo
A criação já decaída Liderando o ranking das ações mal resolvidas Enquanto morre um nascem dois iguais Daqui se escuta ao fundo De algum lugar os sons do absurdo Imploram muito atoa, mais escutam muito poucos E os céus estremecem Juízo final Percepção de tudo errado à volta É mais do que enxergam poucos Breve instante de razão Grande noção e tudo Grande visão de mundo Olhar que vê que são todos iguais Mentem, sentem, dizem nada do que são capazes E os céus estremecem Juízo final Anjos de carne passeiam em carros Lotados de preces ao lado Felizes, achando que é tudo e está perdoado Mãos, pés, joelhos que dobram Pedidos que são suplicados Desejam o que não conseguem viver * A vós pregados pés por não deixar-me A vós sangue vertido para ungir-me A vós cabeça baixa por chamar-me A vós lado patente quero unir-me Que para receber-me estás aberto E por não condenar-me estás fechado Para perdoar-me estás disperto E por não castigar-me estás cravado |