Madame Saatan - Peixe Homem lyrics
Tracks 01. Respira
02. Fúria 03. Até O Fim 04. Sete Dias 05. A Cicatriz 06. Invisível 07. A Foice 08. Moira 09. Rio Vermelho 10. Insônia 11. Sonâmbula 12. Sombra Em Você 01. Respira
Peixe-homem engole o homem
Joga do barco para os braços Do barro da morte Fecho os olhos cheios de água Invoca a chuva para apagar Um grande fogo Respira Da cidade que mora embaixo Do céu de rios Calor,concreto, aço e lama Da cidade que dorme tarde Na grande onda que afoga O peixe-homem Respira, respira Respira, respira Respira, respira (solo) Respira, respira Respira, respira Respira, respira Respira, respira 02. Fúria
Fúria doce fúria que ilumina
Feito um céu cheio de dentes Contra tudo o que encontra Descanse e mostre-me a sua contramão Perdoa enquanto me arrasta a força. Nem tudo é culpa de quase tudo Que se enfia em pensamento meu, Solto e torto Disfarça um pouco do gosto e o tempo imperfeito E o pouco, pouco controle. E cai o céu (e cai o céu) na contramão Cheio de dentes Em fúria. E cai o céu (e cai o céu) cheio de dentes Na contramão Em fúria. Fúria doce fúria que ilumina Feito um céu cheio de dentes Contra tudo o que encontra Descanse mostre-me a sua contramão Perdoa enquanto me arrasta a força. Nem tudo é fúria ou quase tudo é sonho Intensamente meu santo e louco Distraio um pouco do ódio e o tempo Desespero e o pouco, pouco controle. E cai o céu (e cai o céu) na contramão Cheio de dentes Em fúria E cai o céu (e cai o céu) cheio de dentes Na contramão Em fúria. Nem tudo é culpa de quase tudo Que se enfia em pensamento meu, Solto e torto Disfarça um pouco do gosto e o tempo imperfeito E o pouco, pouco controle. E cai o céu (e cai o céu) na contramão Cheio de dentes Em fúria E cai o céu (e cai o céu) cheio de dentes Na contramão Em fúria. 03. Até O Fim
Até o fim que me cabe
Até o fim que se sabe Até o fim que me cabe Eu quero ir Até o fim que se abre Eu quero ver Até o fim que circula Até ouvir o silêncio na rua Até o fim não entendo Até o fim do bom senso Até o fim que destroi Eu quero ir Até o fim permanente Eu quero ser Até o fim que liberta Até ouvir o barulho da rua E o fim que me resta é teu E o fim que me resta é teu E o fim que me resta é teu E o fim que me resta é teu 04. Sete Dias
Alguém te disse não corra antes que exu te cegue
Enterre os ossos costure a força teu nome a ele E o sacrifício de hoje é aguardente certo Tomar banho de sangue é batismo de fogo. Em sete dias traz de volta seu amor de novo, Em sete noites faz querer até quem não te quer. Em sete dias traz de volta seu amor de novo Em sete noites me faz querer. Alguem já disse que a noite o coração pressente Criança, navalha, malandro, caboclos e velas, Perfume que ronda as encruzilhadas das cidades velhas E giram as saias vermelhas, guias, marias e zés. Em sete dias traz de volta seu amor de novo, Em sete noites faz querer até quem não te quer. Em sete dias traz de volta seu amor de novo Em sete noites me faz querer. 05. A Cicatriz
Aquela cicatriz de ajoelhar, a cicatriz esperou
Secou a ferida que abriu repetidas vezes em mim Aquela cicatriz de ajoelhar, a cicatriz esperou Secou a ferida que abriu repetidas vezes Entre raiva, lagrimas mofadas, pulsos ameaçando, pulsos ameaçando, Entre raiva, lagrimas mofadas, pulsos ameaçando, pulsos ameaçando. E toda faisca criminosa é a ilusão que mereço, Teu silencioso disispero esta contigo, E toda faisca criminosa é a ilusão que mereço, Teu silencioso disispero vive Entre raiva, lagrimas mofadas, pulsos ameaçando, pulsos ameaçando, Entre raiva, lagrimas mofadas, pulsos ameaçando, pulsos ameaçando. E o sangue nos meus olhos era negro, Quando enterrei ao teu lado, um pouco de mim E o sangue nos meus olhos era negro, Quando enterrei ao teu lado, um pouco de mim Aquela cicatriz de ajoelhar, a cicatriz esperou Secou a ferida que abriu repetidas vezes em mim E toda faisca criminosa é a ilusão que mereço, Teu silencioso disispero vive Entre raiva, lagrimas mofadas, pulsos ameaçando, pulsos ameaçando, Entre raiva, lagrimas mofadas, pulsos ameaçando, pulsos ameaçando. E o sangue nos meus olhos era negro, Quando enterrei ao teu lado, um pouco de mim E o sangue nos meus olhos era negro, Quando enterrei ao teu lado, um pouco de mim Entre raiva, lagrimas mofadas, pulsos ameaçando, pulsos ameaçando, Entre raiva, lagrimas mofadas, pulsos ameaçando, pulsos ameaçando. Entre raiva, entre raiva, entre lagrimas, entre lagrimas. 06. Invisível
Sou a falta de fé em voce
Invisivel que atormenta Que se afasta pra ver melhor Cada vez que não dorme em mim É toda noite que entro em outro, outro, outro. Deitou comigo em mais uma noite de febre A fé de ontem Deitou comigo em mais uma noite de febre A fé de ontem não tem mais seu nome. Sou a luz que incomoda você Que não é tão forte Não ilumina também A pele gelada é o sonho Que tive ontem quando você era outro, outro, outro. Deitou comigo em mais um noite de febre A fé de ontem Deitou comigo em mais uma noite de febre A fé de ontem não tem mais o seu nome. 07. A Foice
Jogava a rede pra arrastar,
Teus olhos para a minha distração encontrar outra, E agora ao lado não esta, o teu anel A tua foice a sorte a morte é outra A mesma noite a mesma luta a mesma sombra, duvida A mesma hora escura que dilui a gente vai estar. Jogava sempre pra ganhar, teus olhos baixos em minha Direção com certa força, pra outro lado te levar, Em outra corda pra cair do céu pra um de nos voltar E aquela rua tão escura , na cama, calor, e culpa, E aquele tempo que passou, errou e ainda si está A tua foice em qualquer noite, A tua foice em qualquer noite, A tua foice, a tua foice Jogava a rede pra arrastar, Teus olhos para a minha distração encontrar outra, E agora ao lado não esta, o teu anel A tua foice a sorte a morte é outra A mesma noite a mesma luta a mesma sombra, duvida A mesma hora escura que dilui a gente vai estar A tua foice em qualquer noite, A tua foice em qualquer noite, A tua foice, a tua foice Jogava sempre pra ganhar, teus olhos baixos em minha Direção com certa força, em outra corda pra cair do céu pra um de nos voltar E aquele tempo que passou, errou e ainda si está A tua foice em qualquer noite, A tua foice em qualquer noite, A tua foice, a tua foice 08. Moira
Eu não sei a minha parte no jogo
Quem são os inimigos Enquanto empresto minha alma Nesse corpo meio destruído. Tão divino e vil Embalado com destino A misericórdia alguma E eu me vejo sempre ao lado do oco E algumas vezes alguém Ferindo as linhas das mãos da sorte Tecendo a roupa da vida e morte Lambendo os dedos do teu corpo Jogando dados Jogando dados (x2) Se acredito logo não existo em você Ou no vazio além da carne e osso E do seu silêncio eu quero o final Tocando o terror Sorrindo em teu caos Da minha rua em falso E perdendo talvez E nao querendo a cura por estar tão viva E não perdôo por não ter ficado em mim. Ferindo as linhas da maos da sorte Tecendo a roupa da vida e morte Lambendo os dedos do teu corpo Jogando dados Jogando dados (x 2) Nanananana Nanananana 09. Rio Vermelho
Aquele rio era como um cão sem plumas
As senhoras das dádivas e rosas As águas da vida e da morte Ensinam os braços de quem lhe rema O cheiro do líquido e da memória Seu pluxo é um mergulho no tempo Que ensina a respirar A rua que corre É da cor dos olhos De barro das águas Diante ou dentro Tudo evapora Os outros e as ondas Que batem na gente Esqueço fundo o que te aguarda Ao deixar a tua velha margem Destino é o mergulho no tempo Que existe pra mudar Aquele rio na vêia dá em outro Rio vermelho Que implora pra entrar em você Aquele rio era como um chão sem curvas Das histórias sem margens e das horas Lembranças do nada e do agora Que arrastam raizes de quem lhe enfrenta O rosto que brilha da onda que corta Seus olhos mergulham no vento que diz pra não voltar 10. Insônia
Nosso mundo em frente ao fundo qualquer olhar
Grades e portões dificeis pra distrair Em teu coração punhal eu posso morrer Em meu corpo sonho nunca vem desenhar Aliviar a noite em alguém tenso como o tempo. (x2) Multidão que há em nós já não quer dançar Com amarras de cetim ou aço pra dormir A escravidão e o medo de sentir assim Cabe em cada monstro nosso que não cansa mais. Aliviar a noite em alguém tenso como o tempo. (x2) Multidoes que ha em nos já não quer dançar Com amarras de cetim ou aço pra dormir A escravidão e o medo de sentir assim Cabe em cada monstro nosso que não cansa mais. Aliviar a noite em alguém tenso como o tempo. (x4) 11. Sonâmbula
Gente circulando sol a pino
Se mistura com o brilho que cega De cidade manga concreta A cidade cinza, a cidade doce, a cidade queima Gente que disputa o mesmo céu O mesmo hell e um beijo na testa E alguma coisa de felicidade breve Alguma coisa que nao seja o frio da lâmina na alma Distante Cruzando velhos caminhos sonâmbulos Alma distante Sonhando com o teto do mundo do outro Gente disfarçando todo dia Se prepara para o fim que espera De cidade contra corrente não pára A cidade cor de fogo, a cidade tenta Gente que disputa o mesmo céu O mesmo hell e um beijo na testa E alguma coisa de felicidade breve Alguma coisa que nao seja o frio da lâmina na alma 12. Sombra Em Você
E apostou que eu não teria outra chance outra redenção
E levantou e apontou o dedo torto em minha direção E nem devorou e nem deixou certeza ou grande coisa em cima da mesa Ainda que eu não veja, ainda que eu não esteja mais. Então jogou o seu melhor disfarçe quando eu dizia não E acordou tarde e nem apostou na minha multidão E nem devorou e nem deixou certeza ou grande coisa em cima da mesa Ainda que eu não veja, ainda que eu não esteja mais. De novo, eu fazer de novo sombra em você De novo, eu fazer de novo sombra em você. Por algum tempo acreditava em outra realidade Alguma parte dela devorava quem mais não fosse assim Ficam então as chaves, vontades, vantagem e mais o que eu não quero ser Pra quem pode esperar volto vestida pra fazer sombra de novo. De novo, eu fazer de novo sombra em você. De novo, eu vou fazer de novo sombra em você. Por algum tempo acreditava em outra realidade Alguma parte dela devorava quem mais não fosse assim Devolvo então pra você, devolvo então pra você Pra quem pode esperar volto vestida pra fazer sombra de novo. |